Plano de Carreira Já - BLOG DOS PROFESSORES DA PMG

Por uma reestruturação verdadeira, democrática e justa da carreira do professor do magistério de Guarulhos

segunda-feira, 4 de julho de 2011

de Washington (EJA - Natureza e Sociedade)

Obrigado, Casemiro.
O documento está muito bom, as informações estão muito claras e muito bem embasadas nos dispositivos legais. Isso é importante ressaltar: a exigência não é por novos benefícios, e sim para que tão somente seja cumprida a lei. Acredito que não haja nada a acrescentar.

Depois de divulgado o manifesto, quais seriam os próximos passos?
Escolher uma representação por escola, nos encontrarmos, votarmos uma comissão pra ir até o Secretário e exigir que seja quebrado
esse "incômodo silêncio" a respeito de nossa carga horária e sobre o aumento devido?

Essa mobilização é muito importante, ainda mais se considerarmos a atual situação das condições de trabalho dos colegas que trabalham com a EJA (Período Noturno). Temos tomado conhecimento de que a fala dos dirigentes dos Departamentos é que mesmo essas 2 horas-atividade em "local de livre escolha" devem ser cumpridas "na escola" se a "necessidade" ou a equipe gestora assim determinar, por exemplo, para preenchimento de fichas descritivas ou diários de classe, ou ainda os famigerados "semanários" que temos sido pressionados a fazer mesmo sem tempo hábil para tanto, já que as 3 horas-atividade a serem cumpridas "na unidade escolar" devem ser, segundo essas vozes que nos chegam do "departamento", utilizadas para formação e elaboração de planos de ação, projetos coletivos ou outras atividades burocráticas.

Através dos(as) coordenadores(as) da EJA, que muitas vezes compreendem nossa situação e nossas dificuldades quanto ao horário, ficamos sabendo dessa pressão (feita aos coordenadores e a nós transmitida) e dessas determinações totalmente autoritárias, sendo que ficamos sabendo até mesmo de advertências dadas a coordenadores(as) e professores(as) pelo não preenchimento de "semanários" e outros registros impostos de cima para baixo, assim como alguns "projetos", sem que isso seja discutido com os profissionais que estão na escola e em sala de aula, sobre a real necessidade, a real iportância ou sobre a utilidade desses registros. Ficamos sabendo, através dos(as) coordenadores(as), que estes são orientados a nos fazerem ler o edital com as "atribuições" do nosso cargo, sem considerar o tempo hábil para realizar essas determinações, e sem considerar que nossa carga horária está legalmente prejudicada, sem esse 1/3 legalmente definido para atividades extra-classe. Mesmo com relação à ficha descritiva, totalmente obsoleta e em re-estruturação, chegam-nos determinações sobre itens a mais a serem preenchidos, o que dificulta ainda mais a execução de tantas tarefas dentro de um tempo insuficiente. A quem interessa esse excesso de registros, definidos de forma vertical? A quem ou a o que se pretende dar visibilidade? Em que isso, objetivamente, contribui para o aprendizado de nossos alunos, e para a melhoria do nosso trabalho como educadores, afinal??

Ora, se nas 3 horas atividade previstas no plano de carreira a serem cumpridas na escola devemos estar à disposição da coordenação e das determinações burocráticas vindas da Supervisão e/ou dos Departamentos da SE, e as outras 2 horas que seriam em local de livre escolha devemos utilizá-las para registros em diário de classe e fichas descritivas, além dos desnecessários "semanários" (na escola, logicamente, já que esses documentos não podem ser tirados de lá), TODO O TRABALHO QUE TEMOS PARA CORRIGIR PRODUÇÃO DE ALUNOS, LEITURA E PESQUISA PARA PREPARAÇÃO DE AULAS, ALÉM DA ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES E PROJETOS RELATIVOS ÀS NOSSAS DISCIPLINAS E AO NOSSO PLANEJAMENTO PRÓPRIO A SER DESENVOLVIDO COM NOSSOS ALUNOS, SIMPLESMENTE NÃO SÃO REMUNERADOS E NÓS É QUE TEMOS QUE NOS VIRAR.

Nesse contexto, a discussão sobre esse 1/3 da jornada com atividades extra-classe torna-se ainda mais essencial.
Conte conosco!

Washington (EJA - Natureza e Sociedade)
EPG Amélia Duarte

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